Estrada Real dos Goyazes

A Estrada Real dos Goiases foi aberta em 1734, com 3 mil km, da Bahia até a fronteira da Bolívia.

Quase ignorada pela historiografia tradicional, começou a ser resgatada na década de 1980, por pesquisadores goianos / brasilienses que, desde então, iniciaram uma “arqueologia” de seu percurso, identificando vários trechos no terreno.

Estrada Real dos Goyazes

• Viagem pela Estrada Real dos Goyazes
• Estrada Colonial no Planalto Central
• Notícia geral da capitania de Goiás em 1783
• Preexistências de Brasília
• Alexandre de Gusmão e o Tratado de Madri
• Francesco Tosi Colombina
• Chegou o governador

braziliana: Brasília, Brasil
Viagem pela Estrada Real dos Goyazes

Flavio R. Cavalcanti - 9 Out. 2014

Viagem pela Estrada Real dos Goyazes
Deusdedith Alves Rocha Junior,
Wilson Vieira Júnior,
Rafael Carvalho C. Cardoso
Paralelo 15
Brasília, 2006

Os historiadores Deusdedith Alves Rocha Junior e Wilson Carlos Jardim Vieira Júnior; e o geógrafo Rafael Carvalho Cirqueira Cardoso apresentam nesse livro a descoberta do mais antigo relato de viagem por terras do Distrito Federal e minas de Goiás, feita em 1734 por José da Costa Diogo, e sua transcrição paleográfica, com a localização dos pontos de passagem identificados em mapas antigos e atuais.

Esse documento veio somar-se aos anteriormente localizados por Paulo Bertran, lançando luz sobre os primeiros anos de efetivo povoamento de Goiás e do planalto central.

Capa do livro “Viagem pela Estrada Real dos Goyazes”

Sumário

• Os sertões do Cerrado no século XVIII

• O relato da viagem de José da Costa Diogo

• Incursão pelas trilhas de José da Costa Diogo

• Cartografia

  • Mapa do percurso empreendido por José da Costa Diogo em 1734

  • Mapa do Distrito Federal com o trecho percorrido por José da Costa Diogo

  • Mapa de Luiz Albuquerque de 1772

  • Mapa de Minas Gerais de 1804

  • Mapa dos Julgados do Goiás 1777-1778

  • Mapa de Tossi Colombina de 1751

• Referências bibliográficas e cartográficas

Percurso no DF

Chegando a este mapa do geógrafo Rafael Carvalho Cirqueira Cardoso depois de ter aventado algumas hipóteses sobre um mapa do DF de 1957-1960, constato bastante confirmações, e algumas divergências nos pontos onde tinha dúvidas, o que também não deixa de ser positivo.

Acima - No ponto “A”, o geógrafo seguiu o que me parece uma variante relativamente “recente”, ao cruzar o alto Pipiripau num vale bastante “encaixado”, — o que exige descida e subida um tanto abrupta, além de uma ponte no caso de automóveis e caminhões.

Nas proximidades de Planaltina (“B”), optou pela travessia de 2 córregos, acompanhando depois o curso do Serandi e de seu afluente Chapadinha, — o que faz passar um tanto longe do Corguinho.

Abaixo - No segundo trecho desse mapa da Estrada Real dos Goiases, a coincidência de percursos é quase total, exceto pela saída do DF (“C”), onde o geógrafo optou por cruzar o Vendinha e seguir pelo vale do Descoberto, — o que exigiria nova subida logo adiante, para buscar divisores e vales mais a oeste.

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