Flavio R. Cavalcanti - Nov. 2012
A hora indicada nas fotos do site segue, sempre, o padrão GMT -03h00, ignorando horários de verão Embora no inverno faça frio à noite (e principalmente de madrugada), de dia o sol não perdoa. No auge da tarde, a umidade cai a 17% ou menos. Uma sombra é suficiente para se ignorar o calor. O vento e a evaporação instantânea da transpiração pela secura do ar em movimento são suficientes para eliminar o desconforto — e o visitante arrisca não perceber a necessidade de ingerir muito líquido para repor as perdas. Caminhar sob sol alto é pouco recomendável. Por etapas, o frio costuma ser mais intenso a partir de junho. Nas festas juninas, já é clássico. A grama resseca, muitas árvores perdem as folhas — e algumas dão flores! Em agosto, uma ponta de cigarro já é suficiente para incendiar a grama, ou a vegetação do cerrado; poeira e fumaça geram uma névoa seca, através da qual o sol poente parece uma bola de fogo mortiço — capaz de cegar, mesmo assim.
Havendo demora (ou insuficiência) nas chuvas do início da primavera, setembro e até outubro podem ser meses de calor intenso e secura crescente, à medida em que o sol torna a percorrer uma trajetória (aparente) mais alta. A transição da seca para a primavera efetiva costuma ser acompanhada de tempestades de vento, com atividade elétrica intensa — descarga da estática acumulada — e sair de casa sem desconectar o modem da linha telefônica e/ou da placa de rede, num belo dia de sol, pode causar prejuízo concreto. Ouvindo som de metralha no vidro das janelas, é provável que se trate de chuva de granizo. O verão costuma apresentar chuvas freqüentes, localizadas, em dias de sol com nuvens brancas que se deslocam em manada — pode-se ver, no horizonte, duas ou três nuvens despejando um chuveiro vertical em diferentes áreas. É comum deparar com a transição do asfalto seco para uma dessas chuvas de verão, na estrada, e ultrapassá-la minutos adiante.
Mas há verões — ou períodos dentro deles — de muito sol, pouca chuva e até sem brisa, gerando um calor capaz de incomodar; como também longos períodos de céu nublado, tempo úmido, e um chuvisco persistente. Da mesma forma, às vezes há períodos dentro do verão em que parece chover 40 dias quase sem parar, alternando chuviscos, garoa etc. Essas alternâncias — como, de resto, em todas as outras estações — depende menos da trajetória local do sol ou da duração dos dias e noites, do que das frentes frias que se despregam do pólo sul, em ritmo mais ou menos freqüente; de eventuais barreiras encontradas ao avanço dessas frentes frias na área continental (massas estacionárias de ar quente etc.); e até das variações de correntes marítimas, como El Niño, La Niña, etc. A transição do verão para o outono (as "águas de março") costuma trazer novos conflitos atmosféricos — faíscas e chuva com ventania —, caracterizados (como no início da primavera) por céu inteiramente coberto, de horizonte a horizonte. A partir daí, dependendo da persistência ou não de mais algumas chuvas, a vegetação inicia o período de ressecamento crescente, que em geral culmina em agosto, podendo estender-se, às vezes, um pouco mais. |
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