Segundo Niemeyer, a forma surgiu da proposta a ser equacionada: "Eram
dois teatros a projetar, e isso explica a solução adotada".
Foi projetado em poucos dias: "Em Brasília, tudo foi feito a
correr. Elaborei o projeto durante um carnaval. No dia seguinte, convoquei um
especialista em acústica da Alemanha, Lothar Cremer, que uma semana depois
já estava em Brasília nos atendendo"
[Entrevista a Celso Araújo, 12-Nov-2001. Tablóide
sem nome, Secretaria de Cultura, nº 14, 2001]. O cálculo
foi realizado pelo poeta Joaquim Cardozo.
O acesso à sala Villa Lobos (W) se dá em nível térreo;
ou diretamente ao mezzanino, pela passarela em nível
com a Plataforma Rodoviária.
O acesso à sala Martins Penna (E) volta-se para o futuro Music
Hall.
Na fachada sul, uma rampa externa dá acesso
de gala aos elevadores para o terraço, para o camarote presidencial da
sala Villa Lobos e, por corredores inclinados, ao restante do teatro.
O terraço foi destinado a um restaurante panorâmico, que chegou
a funcionar por curto período. Atualmente, o local — batizado Espaço
Cultural Dercy Gonçalves — é alugado para a realização
de eventos. Aparentemente, raras vezes.
As saídas para o público emergem diretamente no gramado ao redor
do teatro.
O acesso de serviço se faz pelo Anexo,
em nível inferior, junto à via N2.
|
|
Acompanhe
|