Calçadas, ruas e avenidas de Brasília
Avenida W-3 Sul
Flavio R. Cavalcanti [2006]
A designação surgiu, nas pranchetas dos construtores,
por ser a terceira via, em afastamento, a oeste do Eixo
Rodoviário.
Éuma via secundária (60 km/h), com inúmeros
acessos dos dois lados — vias locais, entrada e saída de
estacionamentos e, até, de garagens residenciais (em algumas
quadras "700") — todos de menor prioridade. Na ausência
de semáforo (ou nos horários de pisca-alerta), a
prioridade é sempre da W-3.

É percorrida por linhas de ônibus circulares (Plano
Piloto) e de ligação com as cidades próximas.
As linhas de ligação que percorrem a W-3 de norte
a sul geralmente não passam pela Rodoviária
(tarefa, em geral, atribuídaàs linhas que passam
pelo Eixo Rodoviário).
A W-3 Sul tem três faixas de rodagem em cada sentido, com
estacionamento apenas no canteiro central.
É proibido estacionar ou parar junto ao meio-fio — exceto
nas baias dos pontos de ônibus, para desembarque de passageiros.
Para descarga de mercadorias, utiliza-se a W-2,
paralela.
Projetada como via de serviço (em conexão com a
S-2), a W-3 marcaria o limite
oeste da área urbana.
A faixa das quadras "700" seria ocupada por atividades
como fruticultura e floricultura. A nova destinação
— casas "populares" — contou com a aprovação
de Lúcio Costa, ainda nos anos 50.
Rapidamente a W-3 Sul transformou-se na principal rua de comércio
da cidade, concentrando agências bancárias, correios,
telefônica (interurbano ainda se pedia e aguardava na fila),
restaurantes, cinema etc. — papel que só decaiu com o surgimento
dos primeiros shoppings.
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